Salmo 87:1-7
1O Senhor edificou sua cidade sobre o monte santo;
2ele ama as portas de Sião mais do que qualquer outro lugar de Jacó.
3Coisas gloriosas são ditas de ti, ó cidade de Deus!
4"Entre os que me reconhecem incluirei Raabe e Babilônia, além da Filístia, de Tiro, e também da Etiópia, como se tivessem nascido em Sião."
5De fato, acerca de Sião se dirá: "Todos estes nasceram em Sião, e o próprio Altíssimo a estabelecerá".
6O Senhor escreverá no registro dos povos: "Este nasceu ali".
7Com danças e cânticos, dirão: "Em Sião estão as nossas origens!"
Na Bíblia, há um cântico, um salmo que é quase um abraço, o Salmo 87. Nele, encontramos uma mensagem divina que celebra uma cidade, Sião, não apenas como um aglomerado de tijolos e ruas, mas como o palco da própria história de Deus com os homens.
Este texto sagrado é um cântico à Jerusalém celestial, uma metáfora de pertencimento e identidade, onde todos, nascidos lá ou não, são registrados como cidadãos do Alto.
"Contudo, será dito de Sião: 'Todos nasceram nela...'", uma verdade que transcende fronteiras geográficas e se instala nos corações.
"O Altíssimo mesmo estabelecerá Sião." Como quem desvenda a essência última das coisas, ele nos levaria a refletir sobre o significado mais profundo dessa afirmação.
Não é apenas sobre pedras que se fala aqui, mas sobre fundações eternas, sobre algo que está além do tangível.
Como Sião, somos todos construídos e sustentados por algo supremo, algo que, de tão vasto, apenas corações abertos podem realmente registrar.
E nessa reflexão, talvez ele nos convidasse a olhar para dentro, para nossa própria Sião interior, aquela que também deve ser erguida e reconhecida pelo Altíssimo.
Em cada versículo deste texto sagrado, há preces profundas que vem da alma, aquelas que ascendem ao divino quando as circunstâncias da vida, tal como as ondas do mar, agitam-se tempestuosas.
É uma ode à cidade de Deus, um cântico dedicado à Jerusalém celestial, onde cada palavra parece reverberar com a promessa de pertencimento e paz eterna.
Rezar o Salmo 87 é como traçar uma rota de volta ao lar espiritual, um caminho de pedras antigas e sagradas onde cada passo é um aceno à esperança de que, não importa onde nos perdemos, sempre haverá um farol a guiar-nos de volta à presença de Deus.
Por que dobrar os joelhos e rezar as linhas sagradas deste texto bíblico? Orar estas linhas sagradas, é uma busca por refúgio nas asas de Deus, uma peregrinação estática na qual o coração, esse peregrino incansável, encontra repouso e renovação.
Rezar este salmo é lembrar-se de que, na oração dos que buscam a Deus, nossa pequena voz sempre encontrará um lugar para ser ouvida, um canto onde ressoa a eternidade.
Aqui, em seus versículos que dançam ao ritmo da fé, canta-se uma verdadeira ode à Cidade de Deus, a Jerusalém celeste.
O salmista não apenas exalta a morada divina, mas a coloca como centro do mundo, coração pulsante onde todas as nações se reúnem.
É um convite, uma porta aberta à universalidade da graça, ao abraço inclusivo de Deus, que não vê fronteiras, mas filhos e filhas sob a mesma luz.
Em meio aos cânticos e súplicas, o Salmo 87 resplandece com uma mensagem de pertencimento e esperança.
Quão doce é pensar que nesse texto antigo, há uma proclamação de que até os nascidos em terras distantes, em ambientes estrangeiros à promessa inicial, são igualmente reconhecidos como nascidos em Sião.
Em seus versículos, o Salmo 87 não se detém apenas na geografia da piedade; ele transcende fronteiras, anunciando que de Sião, essa terra elevada pela crença, viriam todos os povos.
Uma profecia de inclusão, uma celebração da diversidade que converge no mesmo ponto divino.
Ele serve, assim, como lembrete de que não importa a origem, a nação ou a língua, há um lugar no coração do Infinito para todos.
Não é apenas como um cântico de louvores, mas como um convite a reconhecer que, em essência, somos todos cidadãos de um mundo cujas verdadeiras fronteiras são aquelas que construímos dentro de nós.
O Salmo 87:7, em sua mensagem divina nos diz:. “Assim se cantará e se dançará: ‘Todas as minhas fontes estão em ti’”.
Nesse cântico, há um eco de eternidade, uma nota que reverbera através das eras, lembrando-nos de que as fontes de vida, de inspiração, de todas as alegrias e melodias, emanam de um único ponto.
É como se cada um de nós fosse um instrumento afinado pela mão do Criador, e ao reconhecermos isso, encontramos a harmonia perfeita.
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