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Salmo 1

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Salmo 1

Salmo 1:1-6

1Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.

2Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite.

3Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará.

4Não são assim os ímpios; mas são como a moinha que o vento espalha.

5Por isso os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos.

6Porque o Senhor conhece o caminho dos justos; porém o caminho dos ímpios perecerá. 

O que diz o salmo de número 1?

O Salmo 1 apresenta um contraste poderoso entre dois estilos de vida: o justo, que encontra prazer constante na Lei do Senhor, e o ímpio, que se afasta de Deus e acaba colhendo vazio.

Logo no início, o salmista mostra uma progressão do afastamento espiritual—“andar”, “deter-se” e “assentar-se”—como se cada verbo representasse um passo a mais rumo à estagnação no pecado.

Em contraposição, o justo é convidado a envolver-se com a Palavra de forma tão natural quanto respirar, meditando nela “dia e noite”.

Essa prática gera raízes profundas, simbolizadas pela árvore plantada junto às correntes de água: ela não depende das chuvas ocasionais, porque seu sustento vem de uma fonte inesgotável.

Assim, mesmo quando as circunstâncias externas parecem adversas, a pessoa enraizada em Deus continua frutificando; suas folhas não murcham, e tudo o que faz prospera, pois seus valores estão firmados em algo eterno.

Já o ímpio é comparado à palha—leve, sem peso nem direção—que qualquer vento dispersa.

No juízo final, tal vida sem fundamentos não permanece, enquanto o Senhor “conhece”, isto é, acolhe e aprova, o caminho dos justos.

Em última análise, o salmo nos desafia a examinar onde estamos firmando nossos conselhos, em que dedicamos nossos pensamentos e qual fruto nossas escolhas estão produzindo.

Ele nos recorda que a verdadeira felicidade não é um estado passageiro, mas o resultado de uma vida irrigada continuamente pela presença e pela Palavra de Deus.

Qual é a promessa do Salmo 1?

Prosperidade e frutificação do justo – Quem escolhe “não andar no conselho dos ímpios” e faz da Lei do Senhor seu prazer “de dia e de noite” será “como árvore plantada junto a correntes de águas” (v. 3). Essa imagem garante:

Cuidado e aprovação divina – O salmo conclui afirmando que “o Senhor conhece (vigia, aprova) o caminho dos justos” (v. 6).

Em outras palavras, Deus acompanha e preserva cada passo de quem permanece fiel, garantindo um destino de vida plena, enquanto alerta que o “caminho dos ímpios perecerá”.

Em síntese, a promessa do Salmo 1 é: vida abençoada, sustentável e protegida para quem se mantém enraizado na Palavra de Deus, em contraste com a instabilidade e a ruína reservadas a quem escolhe o caminho do mal.

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